O córrego que corta o bairro de Pouso Alegre está recebendo o Programa Limpa Rio, uma parceria da secretaria de Meio Ambiente municipal e o INEA-RJ- Instituto Estadual de Ambiente.

O córrego que corta o bairro de Pouso Alegre está recebendo o Programa Limpa Rio, uma parceria da secretaria de Meio Ambiente municipal e o INEA-RJ- Instituto Estadual de Ambiente.

O Programa tem por finalidade a manutenção e limpeza dos leitos e margens dos corpos hídricos em todo o Estado. Até o momento, o Inea já realizou a limpeza e o desassoreamento de 556 rios, córregos, lagos e lagoas, em 72 cidades.

As demandas são identificadas a partir de requerimentos das prefeituras locais, associações de moradores, representantes de comunidades, ou por requerimentos à ouvidoria do Inea.

As cidades fluminenses têm um histórico em comum de urbanização erguida às margens dos rios e lagos. Esse tipo de ocupação, hoje reconhecida como irregular, foi encarada com naturalidade durante boa parte da história, devido à facilidade para captação de água e recursos naturais e para o descarte de esgoto e lixo. Com o passar dos anos e o crescimento das cidades, as pequenas vielas se transformaram em grandes avenidas pavimentadas e impermeabilizadas, os desmatamentos das encostas foram intensificados, assim como a disposição irregular de resíduos e lixo urbano.

A poluição dos corpos hídricos gera um acúmulo, cada vez maior, de matéria orgânica nas águas, com aumento da vegetação aquática, diminuição do oxigênio e mortandade dos peixes. Impróprias para consumo e banho, as águas dos rios e lagoas tornam-se focos de insetos, roedores e animais peçonhentos. Além disso, a deposição de sedimentos alterara o fluxo das águas, provocando enchentes. Essa conjunção de fatores expõe as comunidades à insalubridade, à proliferação de doenças e a alagamentos.

No decorrer dos anos, o Estado apresentou várias tentativas para conservar a limpeza dos corpos hídricos. Porém, sempre enfrentou muitas dificuldades, principalmente, com a falta de recursos financeiros para a aquisição de equipamentos adequados e pela carência de pessoal qualificado. Isso, tornava as ações lentas e ineficientes.

Para contornar a situação, foram firmados convênios com as prefeituras, nos quais, os equipamentos eram cedidos para que elas realizassem a limpeza dos corpos hídricos de seus municípios. Porém, tais iniciativas não obtiveram o êxito esperado, já que os equipamentos ficavam com manutenção precária e eram sub-utilizados. Assim, foi necessário instituir um novo modelo de gestão, capaz de solucionar o problema com eficiência.

Criado em 2007, o Programa Limpa Rio dispõe de equipamentos especializados e mão de obra qualificada para realização da limpeza e da manutenção dos corpos hídricos de forma contínua e com o máximo de eficiência, o que permite oferecer à população água de ótima qualidade, retirando-a da situação de risco.

O Programa chega a operar com até 20 frentes de trabalho ao mesmo tempo, com atuação em todo o Estado. Dessa forma, ganhou dinamismo na sua mobilização.

Os serviços executados obedecem a uma única metodologia, sem necessidade de identificação de características pontuais. Isso dispensa mobilizações e estudos muito profundos, que demandam tempo para preparar as atividades. Deste modo, as prefeituras apontam os locais que demandam intervenções e o Inea entra com a execução imediata das obras.

O secretário de Meio Ambiente municipal Márcio Wermelinger falou ao Departamento de Comunicação da Prefeitura. – “Em São José o programa já limpou os córregos de Jaguara, Brucussú, Camboatá, Valverde, e agora Pouso Alegre. Foi solicitado ainda a limpeza nos córregos de Torrão de Ouro e São Lourenço.” Disse.

Fonte: Inea-RJ

Fotos: DECOM - Departamento de Comunicação

Data de publicação: 06/05/2015

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